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Exportações de carne retomam crescimento que chega a 14%

China continua a ser o principal parceiro comercial adquirindo 300 mil toneladas de carne

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Em 2017 a China comprou o total de 567.638 toneladas de carne bovina brasileira, o que significa uma participação de 38,2% na movimentação do produto pelo Brasil.

As exportações brasileiras de carne bovina in natura continuam a registrar o bom momento dos últimos três meses de 2017. O volume de exportações foi 10% maior e a receita 14%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (5), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX.

Segundo informações da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), os principais responsáveis pela recuperação das vendas foram o mercado chinês que comprou cerca de 300 mil toneladas anuais, Egito, Rússia e Arábia Saudita.

Somente em dezembro, a receita nacional com vendas internacionais obteve US$ 559,2 milhões. contra US$ 439,3 milhões no mesmo período, ou seja: um aumento de 25% na movimentação e de 27% na obtenção de divisas.

"Baixas importantes aconteceram somente nos países que compõem a União Europeia e a Venezuela. Acreditamos que 2018 será um período de continuidade das boas condições de mercao para carne bovina brasileira com expectativa de chegarmos próximos ao último recorde nacional, no qual foram exportados 1,5 milhão de toneladas", destaca a associação.

MELHORES CLIENTES

O maior cliente do país foi a China que, embora o governo local venha tentando evitar a triangulação existente na entrada da carne no país por Hong Kong, tem aumentando suas compras ano a ano, tanto na cidade estado como pelo continente.

Em 2017 a China comprou o total de 567.638 toneladas de carne bovina brasileira, o que significa uma participação de 38,2% na movimentação do produto pelo Brasil. Vieram a seguir o Egito (153.660 toneladas); a Rússia (151.645 toneladas) e o Irã (133.192 toneladas).

Segundo a entidade, o setor poderá crescer um pouco acima de 10% em 2018 com a possibilidade de os Estados Unidos voltarem a adquirir carne bovina in natura, proibida desder a metade de 2017, do contínuo crescimento chinês e uma melhora nas relações com a União Europeia, além de início de movimentação com alguns novos mercados no sudeste asiático.

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