Na última sexta-feira (26/01), uma moradora de Deodápolis procurou a Delegacia de Polícia Civil para relatar um caso de estelionato envolvendo uma plataforma online. A vítima alega ter sido ludibriada por uma oferta de renda extra ao realizar tarefas em sites de vendas conhecidos.

Conforme apurou o Site Ivinoticias, uma mulher de 31 anos, afirmou ter visualizado um anúncio na sua página do Facebook, promovendo a plataforma www.brazil11.com. O site oferecia comissões por tarefas realizadas em diversos sites de comércio eletrônico, como Shopee, MercadoLivre, Amazon, Shopify, Alibaba.com, Walmart, Lazada e Orami.

Ao se cadastrar na plataforma, a vítima foi assessorada por duas pessoas, identificadas como Vanessa Garcia (via WhatsApp) e Cristiane (via Telegram, usuário @cristiane1030). Após realizar as tarefas solicitadas, a vítima foi instruída a efetuar um Pix de R$ 19,12 para liberar uma comissão de R$ 52,43.

Após a realização do Pix, a vítima recebeu um crédito de R$ 52,00 em sua conta bancária da empresa MB Investimentos Instituição de Pagamentos S.A. CNPJ 28.269.650/0001-56, instituição CCR de São Miguel do Oeste, referente à retirada de saldo na plataforma. Isso inicialmente gerou confiança na legitimidade da plataforma.

Entretanto, a situação se deteriorou quando a vítima foi orientada a realizar mais cinco transações via Pix, totalizando R$ 2.813,42, com a promessa de receber R$ 4.729,28. Após essas transações, a plataforma informou que seu saldo continuava bloqueado, solicitando um novo Pix de R$ 2.588,77.

Desconfiada de um possível golpe, a vítima tentou recuperar seu dinheiro, mas foi informada pela plataforma que isso só seria possível após a realização do novo Pix solicitado. A vítima percebeu tarde demais que havia caído em um esquema fraudulento e entregou informações sobre as contas bancárias para as quais os Pix foram destinados aos policiais.

A polícia está investigando o caso e alerta a população para ser cautelosa ao participar de oportunidades de renda extra online, especialmente aquelas que solicitam transações financeiras suspeitas.