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Via é interditada em protesto contra corrupção e preço de combustíveis

O movimento “Combustível Justo” fez protesto na manhã de hoje (20) em Dourados, a 233 km de Campo Grande.

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Divulgação/ Movimento Combustível Justo adesiva carros no centro de Dourados (Foto: Direto das Ruas)

O movimento “Combustível Justo” fez protesto na manhã de hoje (20) em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Uma das pistas da Avenida Marcelino Pires foi interditada para adesivagem de carros. Apesar de ser aniversário de 82 anos da cidade nesta quarta-feira, o comércio funciona normalmente, com intenso movimento de veículos no centro.

Um dos organizadores do movimento, o advogado Sindoley Morais, disse que o objetivo do ato é protestar contra o preço dos combustíveis, contra a corrupção e contra a carga tributária, apontada como ele como o principal motivo para o alto valor da gasolina em Dourados.

A cidade tem o segundo combustível mais caro de Mato Grosso do Sul. O preço médio da gasolina na cidade é de R$ 4,24, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo).

“Precisamos despertar a população e começar a protestar para valer. Não dá para continuar dessa forma. Corremos o risco de pagar R$ 100 pelo botijão de gás na virada do ano e R$ 5 pela gasolina em janeiro porque a Petrobras continua autorizando aumento e mais aumento”, afirmou Sindoley Morais.

Ao Campo Grande News, ele disse que pelo menos dois mil carros foram adesivados até às 11h. “Temos que lutar contra essa situação, o povo precisa se despertar. Os combustíveis vão subir de novo, isso tem tirado nosso sossego”.

O advogado afirma que o objetivo dos protestos – o segundo feito neste mês – é cobrar a participação dos políticos sul-mato-grossenses. “Estamos sendo abusados por nossos representantes no Congresso e isso acontece por nossa omissão. Não podemos mais ser omissos”. Sindoley foi candidato a vereador pelo PSDB no ano passado e obteve 506 votos.

No dia 3, o movimento organizou o deslocamento de douradenses até Pedro Juan Caballero, para abastecer nos postos do Paraguai, onde a gasolina chega a custar R$ 2,65. A intenção era mobilizar mil veículos, mas menos de cem participaram do ato.

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