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Gasolina tem queda de R$ 0,64 no litro nas refinarias e nos postos cai só R$ 0,10

Nos grupos de Whatssap, consumidores ensaiam um protesto contra o valor caro da gasolina.

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Divulgação

Os consumidores continuam sem entender uma conta que não “fecha”. A gasolina caiu novamente nas refinarias entre os dias 10 e 20 deste mês. Nos últimos 60 dias a Petrobras baixou o combustível em R$ 0,6420 o litro. Já nas bombas o preço médio da gasolina apresentou redução de somente 1,9% no preço, de acordo com a pesquisa semanal realizada pela ANP.

O valor do litro na Capital foi de R$ 4,199 entre 11 e 17 de novembro, enquanto entre 4 e 10 do mesmo mês o preço teve média de R$ 4,284. Ou seja, baixou somente R$ 0,10. Tem posto de gasolina ganhando até mais de R$ 1,20 por litro do combustível.

Entre os sete municípios pesquisados, o que apresentou média mais alta foi Corumbá, com o litro custando R$ 4,698. O estabelecimento com o preço mais caro foi encontrado em Três Lagoas, R$ 4,890 o litro.

O preço médio da gasolina em Mato Grosso do Sul é de R$ 4,297, queda de 1,4% diante dos R$ 4,359 da semana anterior. Foram pesquisados 87 postos de combustíveis em Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas.

O curioso é que neste período os impostos continuam inalterados, tanto para a gasolina como para o óleo diesel no Mato Grosso do Sul.

Entre os estados, somente Amapá ficou com média mais barata, com R$ 4,109. Distante dos grandes centros de produção e refino, lá o preço caiu acentuadamente, vai entender!

Para ter uma ideia da disparidade, o Amapá é o estado com o menor lucro bruto da venda de gasolina: R$ 0,26. Menos da metade da margem média de comercialização no restante do Brasil. Os dados foram obtidos a partir do levantamento feito entre os dias 01 e 22 de janeiro deste ano pela Agência Nacional do Petróleo.

Nos grupos de Whatssap, moradores da Capital já ensaiam um protesto contra o valor caro da gasolina. A medida é uma reação e uma forma de cobrar das grandes Redes de Postos, em relação à recente queda do combustível nas refinarias e o não repasse aos consumidores.

Fonte:http://www.petrobras.com.br/pt/produtos-e-servicos/composicao-de-precos-de-venda-as-distribuidoras/gasolina-e-diesel/

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