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Liberação de R$ 500 do FGTS: se achar pouco, não retira, diz Bolsonaro

O valor foi considerado baixo pela população,

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O presidente Jair Bolsonaro participa de café da manhã com jornalistasFoto: Marcos Corrêa/PR

O “Bolsa Família” de Bolsonaro chega com gosto amargo e saca dinheiro e direitos do cidadão. Acontece que o chefe do executivo federal autorizou o saque de R$ 500 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), no entanto, o valor foi considerado baixo pela população, Jair Bolsonaro retrucou. "Fizemos o que foi possível. Se achar que é pouco [500], é só não retirar", afirmou.

A iniciativa prevê agradar o fechamento de contas, o Produto Interno Bruto de 2018 foi 1,1%, esse ano, o PIB ficará na casa dos 0,81%.

Questionado, o presidente reagiu como esperado, defendeu a medida e disse que esse era o único caminho possível. "Abrimos uma excepcionalidade. A forma de obtenção do FGTS não é essa que propomos agora. Mas 80% dos trabalhadores que têm o fundo estão com menos de R$ 500 na conta", disse.

O presidente afirmou ainda que, se os saques fossem de valor mais alto que R$ 500, os principais impactados seriam os mais pobres.

"Não poderíamos abrir de forma mais ampla, porque prejudicaríamos o pobre na aquisição e na construção de sua casa tão merecida e o governo não vai abandonar isso daí".

Além da liberação deste saque extraordinário, o governo anunciou ainda uma nova modalidade de acesso ao FGTS, chamada de saque-aniversário.

O trabalhador poderá optar por sacar um percentual do fundo anualmente. Se fizer essa escolha, ele deixa de receber o valor acumulado em uma eventual demissão sem justa causa. 

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