Nesta manhã, o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado - DRACCO, da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, desencadeou uma megaoperação na faixa de fronteira para combater o comércio irregular de armas de fogo de uso restrito. A ação mirou uma loja de armas em Dourados, mas a surpresa veio de Ivinhema, onde foi apreendido um fuzil ligado a uma rede criminosa.

Conforme apurou o Site Ivinoticias, a investigação revelou que mesmo após a proibição da venda de fuzis em setembro de 2022, a loja alvo da operação continuou comercializando armas de calibre restrito, com indícios de facilitação do acesso dessas armas letais a criminosos. O mais chocante é que essas armas acabaram chegando até criminosos que possuíam mandados de prisão em aberto e condenações graves por tráfico de drogas nacional e internacional.

A região de fronteira, tornou-se um polo estratégico para o tráfico de armas, com a influência de facções criminosas tanto nacionais como internacionais. Os preços surreais de algumas armas vendidas na loja investigada indicam também sonegação fiscal, agravando ainda mais a situação.

A operação mobilizou mais de 50 policiais civis, além do apoio da Polícia Federal e do Exército Brasileiro, para rastrear e apreender as armas de forma ilegal. Até o momento, já foram arrecadados impressionantes 27 fuzis e várias munições de calibre restrito.

O objetivo principal é acabar com o comércio clandestino de armamentos, que estava alimentando o poder bélico do crime organizado na região. As medidas enérgicas adotadas visam romper a cadeia de circulação dessas armas perigosas que já cruzaram fronteiras e estão nas mãos erradas.

No município de Ivinhema a ação policial, contou com apoio da Polícia Civil local, que durante o mandato conseguiu apreender um fuzil.