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Chefe da Polícia Civil disparou contra carro de mulher após receber dedo do meio

Durante a perseguição, três tiros foram efetuados contra os pneus do veículo da motorista, que acabou presa

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Caso aconteceu na noite dessa quarta-feira - Crédito: Reprodução/Silas Lima

A confusão que envolveu o delegado-geral da Polícia Civil de MS, Adriano Geraldo, na noite dessa quarta-feira (16), em Campo Grande, começou quando a motorista, de 24 anos, mostrou o dedo do meio para o agente após receber uma buzinada.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o delegado contou que seguia pela avenida Mato Grosso, quando foi fechado pelo veículo onde estava a jovem.

Ele disse que buzinou para alertar, momento que a mulher colocou o braço para fora e mostrou o dedo do meio.

A partir daí, o delegado tentou por diversas vezes interceptar o automóvel, mas a motorista continuou fugindo. Após parar próximo de uma farmácia, a motorista quase atropelou o delegado, que efetuou três disparos de arma de fogo contra os pneus do veículo.

Ainda assim, a jovem continuou fugindo, até que foi interceptada novamente por Adriano. Policiais Civis e militares estiveram no local e tentaram convencer a mulher, por cerca de 40 minutos, para que ela saísse do carro.

Ela só desceu quando uma amiga chegou e a convenceu. A motorista foi presa por desacato e o caso registrado na Depac Centro.

Nota

Em nota, a Polícia Civil disse que tudo foi feito dentro do dever legal, para garantir a segurança de pedestres e motoristas que passavam pela região.

"A Polícia Civil reforça que a ação do Delegado Geral foi tomada em cumprimento ao dever legal de agir de um policial que se depara com situação de clara afronta à Lei, e que colocou em risco, não só a vida do próprio agente de segurança mencionado, mas também dos outros condutores e pedestres que estavam no local da ocorrência. A reação adotada pelo agente público (disparos efetuados em direção ao pneu do veículo) foi proporcional e necessária frente a agressão sofrida, sendo único meio eficaz, naquele momento, a fazer cessar a ação contrária à Lei", destacou

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