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Para ter sexo, produtor ofereceu R$ 11 mil por falso filme pornô

Vítima pensou que estaria estrelando produção para maiores

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Divulgação

Para ter sexo grátis, falso produtor oferecia R$ 11 mil para gravar falso filme pornô

Uma jovem de 21 anos procurou a Polícia Civil de Campo Grande (MS) na última quarta-feira (11), após ter sido enganada por um falso produtor de filmes pornográficos. Segundo seu relato, ela foi convidada a fazer uma gravação pela qual receberia R$ 11,5 mil. Mas nunca recebeu o dinheiro.

Segundo a polícia, quando a vítima se deu conta de que caiu em um golpe, procurou o suspeito, mas foi ameaçada de ter as imagens divulgadas na internet.

O caso não é exatamente uma novidade para os investigadores da capital sul-mato-grossense, visto que pelo menos uma vítima procurou a polícia nas últimas semanas com relato semelhante.

Além disso, a jovem relatou na Delegacia de Pronto-Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, onde o caso foi registrado, que quando foi em um endereço apontado para a assinatura do contrato e dos direitos de imagem, além de ser informada pelo porteiro do local que nenhum escritório do tipo existia no local, ainda ficou sabendo que mais duas mulheres já tinham ido lá perguntar sobre o suspeito naquele mesmo dia.

Ainda no seu relato à polícia, a jovem disse que o contato com o falso produtor aconteceu pelas redes sociais. Depois de iniciar conversa e elogiar sua beleza, ele a convidou para gravar um filme pornográfico.

Com o endereço do suposto estúdio em mãos, no Jardim Jockey Clube, bairro na região sul de Campo Grande, a vítima foi informada de que precisaria passar por um teste. E por isso manteve relações sexuais com o suspeito sob a câmera de seu celular.

O suspeito chegou a entregar um pen drive com as imagens gravadas, disse que o vídeo seria incluído em uma produção caseira sua e que ela receberia o cachê, por isso forneceu o endereço do prédio no Jardim TV Morena, região central.

Com a recusa em pagar o combinado e as ameaças, a vítima decidiu registrar o boletim de ocorrência.

A polícia investiga o caso como violação sexual mediante fraude.

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