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Camila Jara denuncia Bolsonaro e Michelle por 'rachadinha' no Palácio do Planalto

Dinheiro seria para beneficiar ex-primeira-dama e familiares dela

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Michelle Bolsonaro foi denunciada por Camila Jara - Crédito: Vinícius Schimidt - Metrópole

A deputada federal petista, Camila Jara, apresentou notícia-crime contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex primeira-dama, Michelle Bolsonaro e um oficial do Exército Brasileiro. A acusação é de ''rachadinha'' e improbidade administrativa.

A parlamentar do MS disse que a denúncia foi motivada por reportagem do site Metrópoles, que mostrou indícios que desvio de dinheiro do Cartão Corporativo, para benefício de Michelle e familiares dela.

Na denúncia da petista, os envolvidos, entre eles, o tenente-coronal Mauro Cesar Cid, então ajudante de Ordens do ex-presidente, promoviam fluxo regular de dinheiro vivo, do Palácio do Planalto para o Alvorada, onde morava o casal Bolsonaro.

O objetivo do envio de valores seria financiar despesas privadas da esposa do presidente e seus familiares. Conforme diz Camila, uma equipe encarregada de auxiliar Michelle, ia até o Palácio do Planalto pegar o dinheiro na sala do militar Cid.

Ainda segundo a deputada, Mauro Cesar Cid é investigado por suspeita de gerenciar um ''caixa 2'' com verbas que incluem saques feitos com cartões corporativos do Governo.

''As mensagens obtidas mostram que bastava um pedido de Michelle para que Cid autorizasse os assessores o dinheiro do Planalto com algum dos militares em seu time na ajuda de ordens do presidente. Além disso, ele também providenciava depósitos em dinheiro vivo na conta pessoal da mulher de Jair Bolsonaro'', diz trecho da reportagem, replicada por Camila Jara na queixa-crime.

Rachadinha

Ainda conforme reportado por Jara, a reportagem teria evidências que Michelle recebia dinheiro em envelopes, enviados por uma amiga íntima, Rosimary Cardoso Cordeiro. Ela seria assessora de um senador aliado do presidente e o salário dela foi quase triplicado no primeiro ano do governo Bolsonaro, diz Camila, com base no Metrópoles.

No pedido, a deputada petista diz que os indícios apontam para uma ‘’rachadinha’’ no antigo clã presidencial e poderão ser investigados detalhadamente pelo STF. A reportagem teria trazido áudios e vídeos que comprovam o transito de envelopes com dinheiro.

A petista sugere que foram cometidos crimes de peculato, corrupção ativa e apropriação indébita. A queixa-crime foi encaminhada para a Procuradoria Geral da República.

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