Publicado em 15/12/2020 às 02:43, Atualizado em 15/12/2020 às 07:48

Posso sair de carro durante o toque de recolher? Veja o que é proibido após 22h

Diante do decreto, os moradores dos 79 municípios sul-mato-grossenses não poderão sair de casa entre 22h e 5h.

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Foto: Ilustrativa

Com recente determinação do toque de recolher em Mato Grosso do Sul, publicada em decreto estadual, muitas dúvidas surgem na população, o decreto assinado pelo governador Reinaldo Azambuja entrou em vigor ontem, segunda-feira(14) e tem validade de 15 dias. Diante do decreto, os moradores dos 79 municípios sul-mato-grossenses não poderão sair de casa entre 22h e 5h. Serviços não essenciais como bares e restaurantes devem permanecer fechados durante o horário de restrição. Enumeramos abaixo algumas dúvidas recorrentes que a população tem a cerca do decreto. Vale a pena conferir.

Posso sair da minha casa para ir até outra ou vice-versa?

Pessoas que se deslocam em razão de trabalho, emergência médica ou urgência inadiável podem trafegar normalmente. Mas sair da casa de um amigo para retornar à residência é vetado. Blitz podem abordar a pessoa durante o deslocamento, nesse caso, a placa é anotada e o motorista orientado a retornar para casa. Porém, se a pessoa for pega pela segunda vez na mesma madrugada desrespeitando o toque de recolher, a ordem é levá-la para a delegacia.

Qual objetivo? O vírus só circula durante a noite?

Reduzir a circulação de pessoas nas ruas na noite e madrugada evita a disseminação da covid-19 em atividades não essenciais – como festas, eventos, bares, restaurantes. Mas o principal objetivo é evita acidentes de trânsito e problemas que ocorrem depois do consumo de álcool, por exemplo. À noite esse tipo de ocorrência aumenta as internações. Sem acidente, sem violência, não há feridos para superlotar hospitais e assim sobra vaga para receber pacientes com covid.

Até quando vai ter toque de recolher?

O decreto estadual estipula que a medida restritiva vale até o fim de dezembro. O texto não especifica se a medida pode ser prorrogada, mas isso seria possível se novo decreto fosse feito.

Há prazos estabelecidos em decretos municipais. Em Campo Grande, por exemplo, o toque de recolher vai até 21 de dezembro, a princípio. A medida sofreu quase 20 alterações ao longo dos últimos meses, e teve apenas uma interrupção no início de novembro.

Posso sair da minha casa para ir até outra ou vice-versa?

Pessoas que se deslocam em razão de trabalho, emergência médica ou urgência inadiável podem trafegar normalmente. Mas sair da casa de um amigo para retornar à residência é vetado. Blitz podem abordar a pessoa durante o deslocamento, nesse caso, a placa é anotada e o motorista orientado a retornar para casa. Porém, se a pessoa for pega pela segunda vez na mesma madrugada desrespeitando o toque de recolher, a ordem é levá-la para a delegacia.

Qual objetivo? O vírus só circula durante a noite?

Reduzir a circulação de pessoas nas ruas na noite e madrugada evita a disseminação da covid-19 em atividades não essenciais – como festas, eventos, bares, restaurantes. Mas o principal objetivo é evita acidentes de trânsito e problemas que ocorrem depois do consumo de álcool, por exemplo. À noite esse tipo de ocorrência aumenta as internações. Sem acidente, sem violência, não há feridos para superlotar hospitais e assim sobra vaga para receber pacientes com covid.

Até quando vai ter toque de recolher?

O decreto estadual estipula que a medida restritiva vale até o fim de dezembro. O texto não especifica se a medida pode ser prorrogada, mas isso seria possível se novo decreto fosse feito.

Há prazos estabelecidos em decretos municipais. Em Campo Grande, por exemplo, o toque de recolher vai até 21 de dezembro, a princípio. A medida sofreu quase 20 alterações ao longo dos últimos meses, e teve apenas uma interrupção no início de novembro.

Segundo levantamento, 74 municípios de Mato Grosso do Sul decretaram toque de recolher durante os últimos nove meses de pandemia, mas maior parte não prorrogou a medida. Anaurilândia, Caracol, Corguinho, Japorã e Rio Verde de Mato Grosso foram os únicos que não tiveram essa medida restritiva ao longo da pandemia.