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Guerrero decide no final, Inter vence o Nacional-URU fora de casa

O Colorado venceu o Nacional por 1 a 0 na noite de quarta(24) e agora os gaúchos precisam somente de um empate para avançar.

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Guerrero comemora o gol colorado com Nonato

Miguel Rojo / AFP

Uma vitória no último minuto, com o selo Paolo Guerrero de oportunismo, abriu vantagem para o Inter nas oitavas de final da Libertadores. O Colorado venceu o Nacional por 1 a 0 e agora, no jogo de volta, quarta-feira que vem em Porto Alegre, os gaúchos precisam somente de um empate para avançar. Antes, porém, enfrentam o Ceará, no sábado, pelo Brasileirão, no Beira-Rio.

Odair mandou a campo os mesmos 11 que começaram contra o Palmeiras, há uma semana. Ou seja, pela primeira vez desde 30 de janeiro, D'Alessandro foi titular como visitante. Nico López reencontrou o ex-time e o estádio onde foi formado para o futebol. Uendel e Bruno voltaram às laterais, Patrick permaneceu no meio, pela esquerda.

A partida começou com controle do Inter. Nos primeiros cinco minutos, não se intimidou com o ambiente de estádio lotado e, atacando para o lado onde estavam os mais de 3 mil colorados presentes no Parque Central, teve domínio e iniciativa, mas não conseguiu concluir. Só aos oito, saiu o primeiro chute. Após cobrança de lateral de Uendel, Guerrero ajeitou para Patrick, que dominou e bateu de pé direito, para fora.

O time de Odair seguiu tendo vantagens nos duelos de meio-campo e teve uma segunda oportunidade aos 18. Patrick fez sua jogada clássica pela ponta esquerda, driblando em cima da linha de fundo. Quando passava, foi derrubado. Na cobrança de D'Alessandro, a bola ficou quicando na área e sobrou para Nico, que bateu mascado, de direita, e Corujo salvou em cima da linha.

A partir daí, o Nacional cresceu no jogo. Principalmente porque encontrou uma maneira de anular os avanços de Edenilson e de pressionar Uendel e Bruno. Os laterais, abaixo da média, tinham pouca iniciativa ofensiva e dificuldades defensivas. Aos 23, os uruguaios criaram a melhor chance. Após um cruzamento da esquerda, Uendel cortou mal, para o meio, a bola sobrou para Cotugno, que se livrou de Patrick e bateu cruzado, rasteiro. A bola raspou a trave e saiu.

Pouco depois, a oportunidade foi de Zunino. Ele recebeu pelo lado direito de ataque, na área, abriu espaço e bateu. Lomba, bem posicionado, espalmou para a linha de fundo. Dois minutos mais tarde, Bergessio recebeu nas costas da zaga, encobriu o goleiro, mas a bola passou ao lado. Passado o sufoco, o Inter resistiu até o intervalo com um pouco menos de pressão.

Os times voltaram sem alteração do vestiário. E o panorama do início do segundo tempo também foi igual. O Nacional tentava se impor, na base da pressão mesmo, e o Inter não achava alternativas nem para controlar o jogo nem para contra-atacar.

Aos 15 minutos, a primeira troca. Nico López, inoperante, deu lugar a Rafael Sobis. Aos 22, Bruno quase fez o dele. Com espaço, deu uma janelinha no adversário e arriscou, da intermediária. A bola quicou na frente do goleiro, dificultando sua defesa e obrigando a espalmar.

Foi de fora da área também a chance seguinte do Inter. Depois de dominar as ações e trocar passes por mais de um minuto, D'Alessandro entregou a Sobis, quase na intermediária. O atacante girou e arriscou da intermediária. O chute saiu alto e forte, mas para fora.

Aos 35, a segunda troca colorada. Lindoso saiu, entrou Nonato. Aos 39, a última: D'Alessandro deu lugar a Wellington Silva. E não é que Wellington Silva foi decisivo? Em um contra-ataque, aos 44 do segundo tempo, Patrick iniciou a jogada e serviu Wellington Silva. O atacante driblou para o meio e entregou para Guerrero. O centroavante, sem perdão, fuzilou o goleiro. Inter 1 a 0, a vaga está próxima. 

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