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Cresce em 60% procura de informações para compra de arma

Maioria das pessoas não faz ideia de como comprar um revólver

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Impulsionamento nas vendas pode chegar a 30%, acredita comerciante - Foto: Divulgação

O aumento na busca por informações, para comprar uma arma de fogo aumentou pelo menos 60%, desde que Jair Bolsonaro (PSL) venceu as eleições em 2018. A informação é do empresário, Antônio Aranis Saldanha, que há nove anos atua no setor, em Campo Grande.

"Isso não significa que as vendas já cresceram, mas, a procura por informações e orçamentos realmente mais que dobrou, logo após o término das eleições. No entanto, muitas pessoas não fazem a mínima ideia de como comprar uma arma e pensam que é só chegar, escolher o modelo e comprar. Mas, não é bem assim, tem vários trâmites que precisam ser atendidos", explica o especialista.

Na avaliação do empresário, se os pedidos de orçamento se efetivarem em vendas, o resultado será bastante positivo."Se metade destes contatos forem confirmados, teremos um incremento inicial de 30% nas vendas. Os preços variam bastante e temos modelos que podem variar entre R$ 2,8 mil e R$ 8 mil reais. Então, vai depender do poder de compra do cliente", observa.

DECRETO NACIONAL

No decreto assinado nesta terça-feira (15), pelo presidente da república, ficou estabelecido o direito à posse de arma de fogo, em casa ou no local de trabalho para cidadãos residentes em área urbana ou rural. No entanto, algumas exigências continuarão valendo, a fim de controlar o uso.

A fim de efetivar a necessidade para que o cidadão obtenha o porte, alguns critérios devem ser atendidos, entre eles: ser agente de segurança, funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), agente penintenciário, funcionário do sistema socioeducativo e trabalhador de polícia administrativa; militar (ativo e inativo); morador em área rural, colecionador, atirador, caçador registrado no Comando do Exército, proprietário de estabelecimentos comercial e industrial e, caso, a pessoa queira manter o equipamento em casa, deve comprovar a existência de cofre ou local seguro para armazenamento.

Como funciona atualmente, a Polícia Federal continuará a decidir se autoriza ou não a concessão da posse de armas. Por isso, alguns quesitos serão mantidos: pessoas com comprovado vínculo em organizações criminosas, mentir na declaração da efetiva necessidade, se passar por outra pessoa que não conseguiu atender os requisitos da PF.

Além disso, a posse de armas de uso exclusivo das Forças Armadas e Instituições de Segurança Pública permanecem proibidas, em circulação civil. 

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