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Governo tenta convencer sindicato a parar com greve dos administrativos

Merendeiras e servidores da limpeza cruzaram os braços e pedem incorporação de abono

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O comando da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso do Sul), Sinfae (Sindicato dos Funcionários da Educação) e o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto Assis, marcaram reunião para o fim da manhã desta quarta-feira (11), para debaterem a greve dos servidores administrativos que atuam nas escolas, deflagrada ontem, terça-feira.

“Parabenizo os professores e diretores de escolas que ontem limparam os banheiros e fizeram merenda aos alunos que, mesmo com a paralisação, não ficaram desassistidos e não tiveram prejudicados o calendário de aula”, afirmou Assis, que acha ilegal o movimento grevista.

“Greve legal é quando um dos lados fecha a porta para as negociações. Nós [governo], não. Estamos negociando, aberto para conversas”, afirmou o secretário.

O impasse envolvendo os cerca de 6 mil funcionários que atuam no setor administrativo das escola têm a ver com a incorporação de R$ 200 no salário dos servidores.

Além disso, os administrativos querem a promoção de concurso público e que o governo mexa no plano de cargo e carreira da categoria.

O governo prometeu o concurso e avisou que, por questões legais, não poderia incorporar neste ano o abono, somente a partir de março de 2019. Segundo o secretário de Administração, a Fetems pediu a reunião nesta manhã porque existiria “uma brecha” que valida a intenção dos servidores.

“Não gosto de ‘brecha’, mas vamos reunir o nosso jurídico com o jurídico do sindicato e vamos ver essa possibilidade”, afirmou Carlos Assis.

Os administrativos atuam nas secretarias e cuidam da merenda e limpeza das escolas. As unidades com aulas no período integral, em Campo Grande, dispensaram os alunos no turno da tarde de ontem.

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