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Revendedoras de gás do interior estão sem vender nada há uma semana

Os esforços estão sendo concentrados em pontos de vendas da Capital

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Apesar do abastecimento ter voltado ao normal, estoques de gás de cozinha das revendedoras continua baixo - Foto: Gerson oOliveira/Correio do Estado

Apesar da retomada dos abastecimentos de gás de cozinha que aconteceu na última sexta-feira (4) nas 5.600 revendedoras do interior do Estado e na Capital, a situação ainda não voltou ao normal e os estoques continuam em baixa. No interior de Mato Grosso do Sul tem municípios que estão com revendas fechadas há uma semana, esse é o caso de Sidrolândia e Terenos.

De acordo com o presidente do Sindicato do Gás de Mato Grosso do Sul, Vilson de Lima apesar da procura pelo produto ter diminuído, muitas revendas ainda não normalizaram seus estoques e alguns moradores que costumavam comprar gás perto de suas casas, estão tendo que se deslocar para áreas mais centrais para adquirir o produto.

Os carregamentos já voltaram ao normal e os caminhões estão entrando no Estado com a frequência de antes, mas como foram dez dias de paralisação, os esforços estão concentrados em reabastecer as 1.200 revendedoras da Capital.

Com isso o interior do Estado está sem assistência há uma semana. “Tem comércio de gás em Sidrolândia e Terenos que estão com portas fechadas há uma semana, sete dias sem vender nada”, disse o presidente do sindicato.

O valor do gás de cozinha está variando de R$ 65,00 a R$ 80,00 como era antes. “O gás tem livre concorrência e não tem tabelamento”, esclareceu Vilson de Lima. Porém a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) adiantou que denúncias de preços abusivos e revendedoras que venderem o produto acima de R$ 80,00 poderão ser autuadas. “O valor da multa poderá chegar a R$ 50 mil”, declarou o superintendente do Procon, Marcelo Salomão.

A fiscalização na Capital conta com três equipes do Procon. No interior também tem equipes fiscalizando para que a venda do produto não seja feita com preços abusivos.

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato do Gás, não tem mais filas para compra do produto e até o momento, nenhuma revendedora foi autuada por venda indevida ou preço abusivo.

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