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Servidores da Educação ameaçam greve após retirada do abono salarial

Na última quarta-feira (26), o secretário de Administração, Roberto Hashioka, informou que os servidores ficariam sem o abono.

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Servidores durante assembleia na Fetems - Foto: Divulgação

Ao menos 400 trabalhadores do administrativo da Educação em Mato Grosso do Sul se reuniram na noite de sexta-feira (26) na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) e decidiram, por unanimidade, entrar em greve caso o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não apresente uma proposta de incorporação do abono salarial de R$ 200.

Na última quarta-feira (26), o secretário de Administração, Roberto Hashioka, informou que os servidores ficariam sem o abono. O recado foi repassado após reunião com representantes dos sindicatos.

Os trabalhadores agendaram então uma assembleia geral em que decidiram pela greve. "Vamos entrar em greve por tempo indeterminado caso este cenário não mude!”, declarou o secretário dos Trabalhadores Administrativos da FETEMS e presidente do Sintede, Wilds Ovando.

O ABONO

O abono salarial foi firmado em lei estadual 5.173 no ano passado e tinha validade até 31 de março deste ano. O acordo feito era de incorporar esse valor no salário dos servidores a partir deste mês, caso o governo saísse do limite prudencial, o que não aconteceu.

Conforme Hashioka, o Estado está acima do limite prudencial. 

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