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Sob pressão, Moro pede licença para 'tratar assuntos particulares'

Ministro, que sofreu desgaste após divulgação de diálogos que mostram que ele orientou os procuradores da Lava Jato, ficará afastado entre os dias 15 e 19

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Foto: Pedro França/Ag. Senado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ficará afastado do cargo na próxima semana “para tratar de assuntos particulares”. O período de afastamento do ministro se dará de 15 a 19 de julho. O despacho presidencial que autoriza a licença de Moro está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 8, sem mais informações sobre os motivos da decisão.

O ministro vem sofrendo desgastes com a divulgação de diálogos que mostram que ele orientou ilegalmente os procuradores da Lava Jato quando era juiz.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio de sua assessoria, que o afastamento de Moro se trata de uma licença não remunerada prevista em lei. “Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria do ministério.

Segundo um auxiliar da pasta, a licença já estava sendo planejado desde que o ministro assumiu, e não tem a ver com o cenário atual de pressão sobre Moro.

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