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Com salários parcelados, Délia deve sofrer com reeleição e oposição já prepara time de ataque

Nomes de peso vão fazer frente à atual prefeita da segunda maior cidade do Estado

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Foto: André de Abreu/Arquivo

Em meio à necessidade de escalonar salários de servidores, a prefeita de Dourados, Délia Razuk (sem partido), faz mistério quanto sua candidatura à reeleição. Enquanto isso, o deputado Barbosinha (DEM) articula internamente a candidatura e nomes de peso como Marçal Filho (PSDB) podem surgir.

Em entrevista à imprensa local, no início de julho, Délia descartou completamente a possibilidade de reeleição. No começo deste mês, teve de dar explicações ao Ministério Público Estadual sobre como honraria a folha de pagamento.

Enquanto isso, Barbosinha disse que pretende fazer uma construção coletiva dentro do Democratas. Porém, pondera que o partido tem outros nomes a discutir, como o vereador Alan Guedes, Cido Medeiros e Madson Valente.

O deputado, que já foi secretário de Segurança Pública, é tido por um dos caciques da legenda, junto com o colega de bancada Zé Teixeira, e um dos nomes mais fortes para a disputa.

"Quero reunir apoio político consolidado, quero um projeto de grupo", destacou Barbosinha, que afirma ainda que o impasse de Délia na disputa não faz diferença no momento. 

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Délia faz mistério sobre reeleição em Dourados. (Foto: Reprodução Dourados News)

Marçal Filho, que representa a Grande Dourados na Assembleia Legislativa e já foi deputado federal, pode surgir na disputa. Ele não descarta concorrer à prefeitura, mas critica fortemente conversas sobre sucessão municipal fora do período eleitoral. Filho garante que o partido também não discutiu eleições municipais em Dourados até agora.

"Esse negócio de pré-candidato, eu não gosto disso. Dá impressão que ele põe o nome em disputa e depois retira... Esse ano não é um bom momento para discutir isso".

Ainda no ninho tucano, há outro nome que representa Dourados politicamente, que é Geraldo Resende. Atualmente secretário de Saúde do Estado, ele é o primeiro suplente de Tereza Cristina, que hoje ocupa o Ministério da Agricultura.

Além dele, nomes das antigas também podem retornar, como o ex-prefeito Laerte Tetila e o ex-deputado George Takimoto. 

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