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Compra de voto já representa 26% das denúncias recebidas pela Justiça Eleitoral

Outros 26% são por propaganda em bens de uso comum

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Considerados os piores e mais comuns crimes eleitorais, a compra de votos.

Considerados os piores e mais comuns crimes eleitorais, a compra de votos, arrecadação ou gastos de ilícitos em campanha, além de condutas vedadas a agentes públicos, já representam mais de 26% das denúncias recebidas pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral). O sistema Web Denúncias foi liberado no dia 20 de agosto e ficará disponível até o dia 6 de outubro, um dia antes da votação.

Propaganda em bens de uso como, como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos religiosos, ginásios, estádios, bares, ou outros locais onde a população em geral tem acesso, possuem o mesmo número de denúncias até esta segunda-feira (27).

A terceira irregularidade mais denunciada, com 20% do total, é a propaganda eleitoral por mensagens eletrônicas e telemarketing. O eleitorado também já denunciou propaganda ao longo de vias públicas, com a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras.

Também há denúncia de propaganda feita por meio de pinturas em fachadas, muros, paredes, faixas, estandartes, além de propaganda mediante distribuição de material gráfico e com uso de outdoors, em desconformidade com a legislação eleitoral.

A propaganda em outdoor já foi motivo de representação do MPF (Ministério Público Federal) contra os candidatos, Odilon de Oliveira (PDT), Sérgio Harfouche (PSC) e Chico Maia (Pode), que desistiu da disputa, além do ex-deputado Coronel David (PSL), que tenta voltar à Assembleia Legislativa.

Das supostas irregularidades, 80% foram cometidas por candidatos, partidos ou coligações de Campo Grande, maior colégio eleitoral do Estado, 13% em Dourados, segundo maior e 6% em Corumbá, região pantaneira.

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