Período de pré-campanha é assim, até a chegada das convenções nenhum nome é dado como 100% certo e nenhuma aliança é confiável até que todos os documentos estejam assinados. E nessas idas e vindas, de expectativas e especulações, teve passarinho querendo abrir as asas, que foram cortadas antes mesmo do primeiro voo.

Senta, que lá vem a história

Durante uma das viagens para os encontros regionais do MDB “MS Maior e Melhor”, estavam no mesmo veículo o ex-governador André Puccinelli, o deputado estadual Renato Câmara e outros integrantes do partido. Foi quando começou a discussão sobre nomes para candidato a vice-governador de André.

O diálogo

Alguém no carro disse: “tem que ser da região de Dourados e tem que ser uma mulher”, afinal ajuda a conquistar o eleitorado feminino e representa o segundo maior colégio eleitoral do Estado – considera-se que André represente Campo Grande, já que foi prefeito da Cidade Morena. Puccinelli então respondeu: “mas quem seria esse nome?”.

Suspense

Neste momento, Câmara, que é da região e é casado com Cristiane Iguma, se empolgou e já se ajeitou na cadeira achando que citariam sua esposa. Mas foi logo se decepcionando. Interlocutor disparou para o ex-governador: “Keliana, a esposa do Marçal” (Filho, vereador em Dourados e ex-deputado federal). Puccinelli, percebendo a zoação, continuou a dar corda. “É mesmo. Assim a gente atrai o Marçal de volta para gente”. Renato Câmara ficou todo sem graça...

Em tempo

Falando em Marçal, o ex-deputado cobrou apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em sua candidatura nas eleições deste ano para retornar à Câmara Federal. Quando ele se mudou para o ninho tucano, o PSDB preferiu filiar o deputado federal Geraldo Resende ao partido, ao invés de lançá-lo candidato a prefeito de Dourados. Uma super decepção!

Contas

Mais que isso, o PSDB ainda pediu para que Marçal saísse candidato a vereador para ajudar puxar voto e fazer legenda para o aliado, porém adversário Geraldo Resende. Agora, Marçal Filho cobra essa fatura de Azambuja.